Na primeira mensagem deste ano, falamos sobre a importância do conhecimento e observância da Regra da SSVP para o progresso de uma unidade vicentina; na mensagem seguinte, abordamos um tema central do nosso trabalho: a visita domiciliar. Hoje, falaremos de outro ponto fundamental para o nosso trabalho: a reunião vicentina. É nas reuniões vicentinas que apresentamos o resultado do nosso trabalho durante a semana, e discutimos as questões necessárias para o atendimento aos mais necessitados. Nela temos ainda a oportunidade de partilhar experiências e favorecer o nosso ardor e dedicação nos trabalhos vicentinos.
A Regra da SSVP, Artigo 26, nos diz que as conferências se reúnem semanalmente, e os conselhos mensalmente. A pontualidade é primordial para a organização e proveito da sessão, que deve ter aproximadamente 40 minutos. Os assuntos devem ser discutidos no momento oportuno, para que a reunião seja dinâmica e todos tenham a oportunidade de participar efetivamente. Deve ser permeada de simplicidade, amizade fraterna e alegria (Artigo 65), e muita espiritualidade. É importante que as decisões tomadas sejam logo colocadas em prática, pois a procrastinação acaba sendo prejudicial ao progresso da Conferência. É preciso zelo nos trabalhos, pois devemos servir o Pobre da melhor forma possível.
Desde o início do ano de 2016, adotamos o hábito de fazer a nossa reunião – de vez em quando – na casa de algum vicentino afastado, seja por idade, doença ou outro motivo. É uma forma de demonstrar nossa amizade e reconhecimento pelo tempo que dedicou ao trabalho vicentino.
Finalmente, é bom registrar aqui as palavras do Monsenhor Antônio Russo Neto, na reunião do dia 10 de dezembro de 1950, quando foi reorganizada a Conferência Santo Antônio. O Padre exortou aos presentes a que “com a boa vontade com que se propunham a reorganizar a Conferência procurassem iniciar com ela uma tradição de disciplina e respeito, pela assiduidade no comparecimento às sessões, pela obediência aos seus princípios, pelo amor à causa vicentina, em benefício da própria vida da Sociedade”. Estas palavras foram registradas ipsis litteris pelo secretário Raimundo Rodrigues, e devem nos orientar sempre em nossa caminhada vicentina.
Antônio Gonçalves Hudson.