Em meio às comemorações pelos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, eis uma história comovente envolvendo a santa na cidade de Arcos (MG), área do Conselho Metropolitano de Formiga. Depois de insultar a imagem de Nossa Senhora, uma moradora da cidade começou a sentir um cheiro de rosas todos os dias às 15h. A mulher se sentiu tocada, pediu perdão ao padre e está frequentando a Igreja Católica local.
O insulto aconteceu no último dia 7 de março. Devido às comemorações pelos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba do Sul, uma réplica dela tem percorrido todas as Dioceses do país. Em Arcos, a imagem foi recebida na Paróquia de Santo Antônio, na parte da manhã. À tarde, o padre Paulo César Rodrigues (responsável pela Paróquia) estava na rua conversando com um fiel sobre a alegria da ilustre visita da imagem, quando uma mulher, de aproximadamente 45 anos, passou por eles e disse: “Eu não sei por que vocês estão entusiasmados com aquela ‘macaca’”.
Padre Paulo, que tem uma relação muito próxima de amizade com os vicentinos do município, disse que não respondeu nada a ela. Apenas rezou. “Eu rezei, pedi que Nossa Senhora abençoasse a cidade e livrasse de qualquer transtorno, de intolerância religiosa, e que o respeito acontecesse entre nós. Pedi que Nossa Senhora tocasse o coração dessa mulher. Foi uma prece que eu fiz em silêncio”, disse ele em entrevista a um jornal local. E as preces do padre foram atendidas. Dois dias depois, a mulher foi a casa do religioso, pedindo perdão pelo insulto cometido.
Ainda segundo o padre Paulo, ela relatou que às 15h, sentia um cheiro forte de rosas em casa. A Igreja reconhece o cheiro de rosas como uma manifestação de Nossa Senhora. Ele então disse à mulher. “Nossa Senhora te visitou”.
Ela teria começado a chorar e pedir perdão. Padre Paulo respondeu. “Eu falei que ela não precisava pedir perdão pra mim, que ela deveria pedir perdão a Nossa Senhora, e disse: Que Nossa Senhora te acolha, te abençoe, fortaleça, te dê fé”.
A mulher contou que tinha sido católica, mas que há 10 anos participava de uma igreja evangélica. No mesmo dia, padre Paulo a viu participando de uma Missa. Ela pediu que o nome não fosse divulgado com medo de represálias da população, no entanto, informou que no momento oportuno dará um testemunho.
Fonte:https://www.ssvpcmformiga.org.br