Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo,
02 de novembro: Dia de Finados. Dia de se rezar por todos os que já se foram. Entre as Obras de Misericórdia se encontram “Enterrar os mortos” e “Rezar pelos vivos e falecidos”.
Na reunião da Conferência Santo Antônio do dia 29 de maio de 1955, esteve presente o confrade José de Assis Pinto Coelho, da Conferência São Pedro, de Juiz de Fora; a reunião da nossa Conferência nesta época era feita na Igreja Matriz, às 11 horas do domingo. Durante a Palavra Livre, o visitante sugeriu que se fizesse uma coleta extraordinária para a Missa das Almas. Aqui é preciso abrir um parêntesis e lembrar que, nessa época, tinha de se pagar pelo serviço da celebração. A coleta rendeu a importância de Cr$ 30,00. Esta prática se repetiu por anos a fio, mostrando que a nossa Conferência adotou-a como mais uma Obra de Misericórdia, desta vez uma Caridade para com os mortos.
Também no fim do ano de 1979, a Conferência fez a “Campanha das Missas pelas Almas”, que, junto com a “Campanha do Cimento”, visava a angariar recursos para ajudar na reforma da Igreja Matriz, que aconteceu nos anos seguintes. A consocia Águida Moreira Gomes Bayão, responsável pela Campanha, observou que, além dos recursos arrecadados com esta Ação, tratava-se de um trabalho de apostolado, cujo objetivo principal era suscitar na população o piedoso costume de rezar Missa pelos mortos.
Para nós cristãos, a morte não é o fim, mas uma passagem para a Vida Eterna. A morte é uma etapa natural da vida; uma vida plena tem aí sua conclusão. Para isso, é preciso cultivar a virtude da prudência, procurando viver bem e cumprir com dedicação a nossa missão neste mundo. Diz o autor latino Sêneca: “Quem não souber morrer bem, terá vivido mal”.
Rezemos, assim, pelos falecidos, de modo especial os que se dedicaram à causa do apostolado vicentino, em favor dos Pobres.
Dai-lhes, Senhor, a Vida Eterna. E brilhe para eles a vossa Luz!
Antônio Gonçalves Hudson.